Algumas pessoas viveram vidas tão oprimidas que os seus verdadeiros eus se lhes tornaram inacessíveis. Precisam de ajuda para quebrarem essa opressão. O poder para se libertarem tem que ser pelo menos tão forte como poder que as oprime. Por vezes precisam de autorização para explodirem: para deixar vir à tona as suas emoções mais profundas e para se libertarem de forças estranhas. Gemer, gritar, chorar e até mesmo a luta física podem ser expressões de libertação.
Tu não pareces, no entanto, precisar de tais explosões. Para ti o problema não está em retirar qualquer coisa do teu sistema mas sim em incluir algo que aprofunde e fortaleça a tua sensação de virtude e permita que a tua angústia seja abraçada pelo amor.
Descobrirás que quanto mais amor integrares e a ele te agarrares, tanto menos receoso serás. Falarás com mais simplicidade, mais directamente, sem receio das reacções alheias. Usarás também menos palavras, confiante de que comunicas o teu verdadeiro eu mesmo quando não falas muito.
Os discípulos de Jesus tinham uma sensação real da sua presença amorosa qaundo saíam a pregar. Tinham-no visto, comido com Ele e conversado com Ele após a sua ressurreição. Já viviam em profunda relação com Ele e dela retiravam a força para proclamar com simplicidade e sem rodeios, sem receio de serem mal entendidos ou desprezados.
Quando melhor te conheceres - espírito, mente e corpo - como verdadeiramente amado, mais livre te sentirás para proclamar a Boa Nova. Esta é a liberdade dos filhos de Deus.
Henri Nouwen, em " A Voz Íntima do Amor"
1 comentário:
olá! amei o seu blog uma benção...
beijos que Deus continue te usando
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