Não se pode fazer a vontade de Deus e continuar a ser simplesmente servo, porque a vontade de Deus é sempre uma vontade de amor. Fazer a vontade de Deus é necessariamente entrar na sua intimidade e já não ser pura e simplesmente servo, mas sim amigo e amigo íntimo. No entanto, é preciso que o facto de sermos amigos não nos impeça de continuarmos ao seu serviço. Deixaríamos automaticamente de ser amigos.
Reparemos em S. Mateus 12, 50: «Quem faz a vontade do meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão e minha irmã e minha mãe». Isto é: é meu íntimo. Serviço de amigo. O amigo não presta serviço como aquele que é apenas servo. É uma tonalidade completamente diferente. (...)
Não nos deixemos iludir. O serviço de Deus através do serviço aos irmãos significa dar a minha vida por eles, na totalidade e no pormenor. Ser o amigo que presta serviço, um serviço de amigo, é dar a própria vida.
François Varillon, em "Viver o Evangelho"
Quais devem ser as qualidades desse serviço?
Amanhã, se Deus quiser, publicarei a resposta a esta questão segundo a opinião do Pe. François Varillon. Contudo, gostaria de saber quais devem ser, na vossa opinião, as qualidades desse serviço?
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