Jesus que sobe o Calvário a caminho da morte, na realidade vai a caminho da verdadeira vida, a caminho da liberdade.(...)
Tenho de compreender que cada uma das minhas decisões tem uma estrutura pascal. (...) A nossa vida é um tecido de decisões; é através das minhas decisões que me construo, que me torno homem e homem livre. As minhas decisões têm uma estrutura pascal, são uma passagem pela morte.(...)
Toda a decisão é uma passagem pela morte, para sair da escravatura a caminho da liberdade. A minha decisão arranca-me à escravatura do meu egoísmo, porque sou sempre escravo do meu egoísmo. As minhas decisões arrancam-me à escravatura e fazem-me entrar no Amor. Mas o arrancar-me à escravatura é, evidentemente, uma morte. É uma morte parcial, deixar o travesseiro, quando está frio e a névoa é densa, mas é a passagem para a liberdade e para uma liberdade verdadeiramente divina, uma vez que Cristo diviniza o que nós humanizamos.
Toda a decisão deve ser humanizante de certa forma, tornar-me mais homem, tornando os homens e o mundo mais humanos.(...)
O essencial da nossa fé, esta morte parcial, a morte que a minha decisão implica, é uma passagem à vida de Cristo. É uma ressurreição, uma passagem à liberdade, quer dizer, ao triunfo sobre todas as formas de egoísmo. (...)
Portanto, sou transformado, a pouco e pouco, pelo conjunto das decisões que tomo livremente e que fazem morrer a minha escravidão.
Portanto, sou transformado, a pouco e pouco, pelo conjunto das decisões que tomo livremente e que fazem morrer a minha escravidão.
François Varillon, em "Viver o Evangelho"
1 comentário:
Uma Santa Páscoa.
Visita o meu blog e participa na novena da Divina Misericórdia de Jesus.
bjs em Cristo e Maria
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