«Na tribulação, quando as nuvens se adensam. Deus não acode logo para dissipar a escuridão mas dá graça suficiente - mais que suficiente - para que o homem responda na fé aos desafios de vida e aprenda a decidir-se em liberdade e amor. (...)
Se assim é, será que não vale a pena orar, pedir, acudir ao Senhor nas horas de aflição?Certamente que sim e suplicar sempre, conscientes de que o Pai sabe melhor do que nós de que é que precisamos (Mt 6, 8) e conscientes de que, no dizer de S. Paulo, não sabemos o que devemos pedir em nossas orações (Rm 8, 26). Orar e orar sempre, pedir e pedir sempre, na certeza de que Deus dá o melhor, não o que a nós parece o melhor.(...)
Dirigimos a Deus a nossa oração. Mas que Deus? Um omnipotente concebido pela sabedoria humana ou aquele que se revela em Jesus Cristo? Um poderoso que faz o que quer e lhe apetece ou um Deus que se ajoelha aos pés dos discípulos para os servir (Jo 13, 1-11)?
Um grande senhor que está sempre acima dos outros ou um servo humilde que se apaga para revelar aos homens o amor que lhes tem?
Fundamental em oração é responder à pergunta: «quem é o meu Deus?».
A resposta não está feita nem acabada, muito menos de um dia para o outro. A vida em oração, baseada no conhecimento da palavra revelada, nos levará a resposta mais clara.
Conhecer a Deus como Ele se revela na Sagrada Escritura nos levará a uma oração mais correcta sob o ponto de vista cristão; a oração mais correcta, por outro lado, nos levará a um conhecimento mais profundo do Deus revelado em Jesus Cristo.
As duas coisas em simultâneo: conhecer e compreender a Palavra como elemento de oração e fazer oração para o entender melhor; e sobretudo, deixar-se conduzir pelo Espírito Santo que Deus dá porque o Espírito «tudo penetra, até às profundidades de Deus» ( 1 Cor 2, 10).»
(Luís Rocha e Melo, em "Se tu soubesses o dom de Deus")
1 comentário:
Lembremo-nos também dos Cristãos barbaramente perseguidos e assassinados na Índia, Irão, Iraque, Indonésia, congo...perante o siLêncio criminoso dos media.
Colabore na rede de apoio na net; já há blogs de Espanha, Brasil, Venezuela.
Enviemos mails para as embaixadas.
Não podemos ficar de braços cruzados.
No meu blog, post sobre Índia e gandhi, há endereços electrónicos.
Bem-haja
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