Se deixarmos de rezar por muito tempo, Deus acabará por «morrer», não em Si Mesmo, porque é substancialmente Vivo, Eterno e Imortal, mas no coração do homem.
Deus «morreu» como uma planta ressequida que não foi regada.
Abandonada a fonte da vida, chega-se rapidamente a um ateísmo vital. Aqueles que chegam a esta situação, talvez não tenham proposto formalmente o problema intelectual da existência de Deus. Continuam a sustentar, talvez sentindo também, que a «hipótese» Deus é sempre válida, mas ajeitaram-se a viver como se Deus não existisse. Quer dizer, Deus já não é a Realidade próxima, concreta, arrebatadora. Já não é aquela Força Pascal que os tira dos recônditos dos seus egoísmos, para os lançar num pérpetuo «exôdo» para um mundo de Liberdade, Humildade, Amor, Comprometimento. Sobretudo, eis o sinal inequívoco da agonia de Deus: o Senhor já não desperta Alegria no coração!
Ignacio Larrañaga, em "Mostra-me o Teu Rosto"
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2 comentários:
LINDO !
Amei passar por aqui hoje.
bjnos.
Isso é real e ao mesmo tempo muito triste, acabei de falar no msn com alguém que se encontra com Deus "morto" no seu coração. Fico triste com isso, mas vou continuar orando para que essa pessoa venha a conhecer ao Senhor de fato e verdade, até o ponto de não mais conseguir viver sem Ele.
Acordar, sair, trabalhar, estudar...Fazer tudo sem Deus é muito vazio e sem sentido. Alguém disse certa vez "Não quero viver uma vida que posso viver sem Cristo".
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