Hoje, é o lançamento oficial do livro "Onde está Deus? Crendo em Deus num Mundo Descrente", do meu amigo Eduardo Cruz. Convido-vos a passar pelo blogue dele para saberem mais sobre o livro e lerem alguns trechos.
Partilho convosco um texto maravilhoso desse mesmo livro:
«João inclinou a cabeça no peito de Jesus.
João inclinou-se de joelhos ao pé da cruz.
A primeira inclinação é de descanso, depois de tanto procurar ele havia encontrado o amor perfeito.
João inclinou-se de joelhos ao pé da cruz.
A primeira inclinação é de descanso, depois de tanto procurar ele havia encontrado o amor perfeito.
Amor que não exigia que ele fosse mais do que era para amá-lo.
Amor que perdoa, cura, restaura, fortalece, aquece a alma e inunda o ser tornando-o transbordante de graça.
Amor que perdoa, cura, restaura, fortalece, aquece a alma e inunda o ser tornando-o transbordante de graça.
Enfim, João descansava a cabeça no peito daquele que havia lhe dado o amor em sua plenitude e perfeição. Como ansiamos por esse amor. Dentro de nós existe uma ansiedade quase que incontrolável pelo amor em sua completa perfeição.
No vácuo da nossa alma, encontra-se a medida exata para recebermos tal amor. Na ânsia que nos consome ao ponto de, muitas vezes, chegarmos ao desespero, vamos buscando e encaixando amores. Estes infelizmente não preenchem o vazio, e de quebra, fazem estrago na nossa esperança, que vai se consumindo.
Até que algo vai se achegando mansamente, e não fazemos esforço algum, apenas relaxamos e esperamos. A vida segue e quando nos apercebemos o vazio não existe mais. Quando todo o processo se deu? Quando identificamos claramente que a ânsia de ser amado se foi, e agora um estranho desejo por amar nos empolga. Com o tempo vemos claramente essa realidade única, Deus é amor. O amor em toda a sua essência e perfeição. O amor não corrompido, não alterado. Puro como foi criado. Um amor inexplicavelmente atraente.O amor de Deus, o Deus de amor, nos encontrou. Onde havia um vazio há agora uma vida. João saciou-se do amor pleno que havia nele.
A segunda inclinação é de angústia. João viu ao pé da cruz, sua fonte de amor se esvaindo.
Nós podemos imaginar o que João sentia naquele momento. Afinal, como ele, nós também não queremos lembrar que fomos amados um dia. Nós queremos ser amados agora e sempre.
Ao ver Jesus espirar João também espirou. Ao voltar para casa talvez uma certeza o consumisse “Não haverá jamais amor como esse”.
Nós podemos imaginar o que João sentia naquele momento. Afinal, como ele, nós também não queremos lembrar que fomos amados um dia. Nós queremos ser amados agora e sempre.
Ao ver Jesus espirar João também espirou. Ao voltar para casa talvez uma certeza o consumisse “Não haverá jamais amor como esse”.
Mas o verdadeiro amor não morre a morte não pode detê-lo. Este amor é perfeito na expressão, na ação e no sacrifício. E Jesus completou esse ciclo de amor pela humanidade. Porque Ele veio ao mundo por amor, padeceu por amor e ressuscitou porque é amor. E só o amor de Deus é eterno.
Hoje todos nós podemos nos inclinar e descansar nesse amor.»
Hoje todos nós podemos nos inclinar e descansar nesse amor.»
(Pr. Eduardo Cruz, em "Onde está Deus? Crendo em Deus num Mundo Descrente" )
2 comentários:
Verdade profunda!!! A nossa ânsia de Amor que só se satisfaz em Deus!!!
Gostei, imagino que o livro seja muito bom! Obrigada!
Belíssimo texto. Sempre é confortador lembrar a fôrça do Amor de Deus e os milagres que Esse Amor realiza em nosso ser.
O amigo Eduardo foi divinamente inspirado!
Obrigada,Paulo,pela valiosa partilha.
Muita Luz para todos nós!
Graça
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