O eixo da revolução moral cristã é o amor (Jesus o classificou como o sinal pelo qual o discípulo seria reconhecido). O perigo espreita em nossas tentativas subtis de minimizar, racionalizar e justificar nossa moderação a esse respeito. Oferecer a outra face, caminhar a milha extra, não devolver os insultos, reconciliar-se um com o outro e perdoar setenta vezes sete vezes não são caprichos arbitrários do Salvador. Ele não prefaciou o Sermão do Monte com "seria bom se...". O novo mandamento estrutura a nova aliança no seu sangue. Tão central é o preceito do amor que Paulo o chamou cumprimento da Lei.
Segundo John McKenzie, "a razão demanda moderação no amor, como em todas as coisas; a fé, aqui, destrói a moderação. A fé não tolera um amor moderado por um companheiro humano mais do que tolera um amor moderado entre Deus e o homem". O mandamento do amor é o completo código moral do cristão. Thomas Merton declarou que um "bom" cristão que abriga ódio no coração por qualquer pessoa ou grupo étnico é objectivamente um apóstata da fé.
Brennan Manning, em "Convite à Loucura"
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