"Se o homem não se reconhece pecador, a sua relação com Deus resulta falsa.
(...) A verdadeira relação com Deus, a relação de verdade entre o homem e Deus é a relação de pecador perdoado com um infinito de amor e perdão. A distância entre o que somos e o Deus de amor que nos diviniza é infinitamente maior: dá-se entre um infinito de amor que perdoa e uma criatura que não só é finita mas ao mesmo tempo pecadora e perdoada.
O mais profundo que podemos dizer de Deus é que Ele é um poder infinito de perdão"
(François Varillon s.j. ,em "Alegria de Crer e de Viver")
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1 comentário:
Olá Paulo,
A reacção resultante é oposta à que se pretende, pois esse reconhecimento de se ser pecador é que nos faz afastar da convicção que Deus está em nós, que não está afastado de nós, nunca, é impossível.
Não há UMA verdadeira relação com Deus, isso era reduzir Deus ao mínimo de uma, Deus é a totalidade. Todas as relações que existem são verdadeiras relações com Deus, não há alguma que não o seja. Ou então este deus seria um semi-deus.
Como pode haver distância entre o que somos e Deus? Nós somos Deus. Não há algo que não seja Deus, se houvesse, Deus não seria Deus, seria menos que Deus.
Lá está, a criatura finita, isto tem tudo a haver com a identificação com o corpo que se faz do ser humano, nós não somos o nosso corpo, o corpo é uma parte desta identidade que vivemos e que tem um prazo de validade, sim morre, mas nós somos mais que o nosso corpo e por isso somos infinitos e imortais. Por isto este texto perde consistência.
Continua-se a manter a esta ideia de Deus, que Deus nos criou pecadores para Deus poder-nos perdoar. Que deus tão necessitado este? Afinal quem é que necessita de quem?
Até já,
Luís Carlos
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