Quando Jesus recebeu o batismo de João no rio Jordão, passou por uma fundamental experiência de identidade. Os céus se abriram, o Espírito desceu na forma de uma pomba e Jesus ouviu a voz de seu Pai: "Tu és o meu Filho amado; em ti me agrado" (Lc 3:22). (...)
Independentemente das evidências externas, Jesus experimentou no Jordão uma confirmação interior, decisiva, de que era o Filho, o Servo e o Amado do Pai. George Aschenbrenner diz: "Essa clara e essencial experiência de identidade origina-se da profunda intimidade com o seu Pai, é por ela produzida e a celebra". (...)
As tentações no deserto desafiaram a autenticidade da experiência do Jordão. Todos os três estratagemas de Satanás ("se és o Filho de Deus...") tiveram a intenção de enfatizar a mesma questão: Jesus era realmente o Filho-Servo amado? Ou a experiência no Jordão foi somente uma ilusão? Alguém mais ouviu a voz que Jesus ouviu? (...)
Na aridez, na simplicidade, na vastidão e no despojamento do deserto, Jesus interpretou, em novo e decisivo nível, sua existência e sua missão no mundo, emergindo do deserto com o sopro de Deus em sua face. (...)
A confiança de Jesus no Pai não se amparava em uma única decisão que o deixava certo da sua missão e imune ao Tentador. A luta com o Diabo no deserto foi o primeiro de uma série de desafios à sua autoconsciência e identidade interna como Filho-Servo-Amado do Pai.
A constante tentação de seu ministério seria a de cumprir sua missão de modo contrário ao propósito de Deus. Ele poderia começar com uma demonstração flamejante de poder, transformando pedras em pão, e terminar com uma exibição sensacional de poder, descendo da cruz para vingar-se dos inimigos de Deus. O fascínio pelo aumento de segurança, prazer e poder é o caminho mundano de Satanás. Jesus rejeitou isso totalmente.
Brennan Manning, em "Convite à Loucura"
Independentemente das evidências externas, Jesus experimentou no Jordão uma confirmação interior, decisiva, de que era o Filho, o Servo e o Amado do Pai. George Aschenbrenner diz: "Essa clara e essencial experiência de identidade origina-se da profunda intimidade com o seu Pai, é por ela produzida e a celebra". (...)
As tentações no deserto desafiaram a autenticidade da experiência do Jordão. Todos os três estratagemas de Satanás ("se és o Filho de Deus...") tiveram a intenção de enfatizar a mesma questão: Jesus era realmente o Filho-Servo amado? Ou a experiência no Jordão foi somente uma ilusão? Alguém mais ouviu a voz que Jesus ouviu? (...)
Na aridez, na simplicidade, na vastidão e no despojamento do deserto, Jesus interpretou, em novo e decisivo nível, sua existência e sua missão no mundo, emergindo do deserto com o sopro de Deus em sua face. (...)
A confiança de Jesus no Pai não se amparava em uma única decisão que o deixava certo da sua missão e imune ao Tentador. A luta com o Diabo no deserto foi o primeiro de uma série de desafios à sua autoconsciência e identidade interna como Filho-Servo-Amado do Pai.
A constante tentação de seu ministério seria a de cumprir sua missão de modo contrário ao propósito de Deus. Ele poderia começar com uma demonstração flamejante de poder, transformando pedras em pão, e terminar com uma exibição sensacional de poder, descendo da cruz para vingar-se dos inimigos de Deus. O fascínio pelo aumento de segurança, prazer e poder é o caminho mundano de Satanás. Jesus rejeitou isso totalmente.
Brennan Manning, em "Convite à Loucura"
1 comentário:
Obrigado pela mensagem tão bonita da "humildade " de nosso Senhor e Deus.
Tão oportuna nos é ,diante da realidade atual ;da qual todos fazemos parte;onde é valorizado o oposto para se viver a ponto de se auto-destruir em seu próprio individualismo e auto-suficiencia ,como no caso dos conflitos originados pela ansia de "poder",seja ele onde for.
Graças.
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