«Deus é a fonte e o mestre do perdão, e é à sua imagem e
semelhança que aprendemos a perdoar (…)
O que dizemos acerca de Deus são sempre aproximações.
Porque, verdadeiramente, só sabemos o que Deus é, tornando-nos naquilo que Deus
é. Ora, o perdão é um dos lugares de excelência, onde experimentamos aquilo que
Deus é. (...)
A única coisa que
Deus nos pede é que nos lembremos do perdão.
O perdão não é uma coisa que eu crio em mim. É uma coisa que
eu deixo Deus fazer em mim. Deixar que Deus venha à minha história e que a sua
lógica se faça minha. Para conseguir perdoar, eu tenho de abrir a minha relação
com o outro à presença de um terceiro que é Deus. E tentar que seja, de facto,
a maneira de ver de Deus aquilo que predomina. »
José Tolentino Mendonça, in Pai-nosso que estais na terra
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