Aquele que vive no amor,
mesmo tendo poucas coisas,
vive na abundância.
Amado, é livre.
Por isso, não teme.
E, não temendo, não precisa de acumular coisas,
nem de fingir ser o que não é,
nem de recear o amanhã.
Não se incha, querendo ser o que não é.
Não se diminui, deixando de ser o que é.
Esvaziado de «coisas incertas», vive de graça.
Na verdade, vive a graça.
P. José Frazão Correia, in "Entre-tanto"
Sem comentários:
Enviar um comentário