Está quase a chegar aquele primeiro dia «inteiro e limpo, onde emergimos da noite».
Sophia tem mesmo razão: «A casa de Deus está assente no chão».
É por isso que o Natal é o dia que não tem fim.
É o dia que jamais anoitece e em que até o frio nos aquece.
É o dia em que os céus se abriram, em que os anjos saíram e melodias se ouviram.
O silêncio de Deus, que gemeu em Belém, continua a crepitar nos pobres também.
Quem não os ouve a eles, como pode ouvi-Lo, a Ele?
Aquele Menino é tão divino que até quis ser humano. Aquele Menino é tão humano que só pode ser divino.
O Deus que está naquele Menino humaniza-Se e diviniza-nos. Ele não nos retira humanidade. Pelo contrário, é a Sua divindade que deposita em nós humanidade. (...)
O Natal é o dia em que o futuro nasceu e até justiça choveu. (...)
Deus veio ao mundo. Acampou na terra para eliminar o ódio e acabar com a guerra.
Trouxe, como única veste, a paz e é imensa a alegria que a todos nos traz.
Veio em forma de criança. Haverá quem fique indiferente a tanta esperança?
Naquele dia, colocaram-No numa manjedoura, perto do chão. Mas, desde então, a Sua morada passou a ser o nosso coração!
Sem comentários:
Enviar um comentário