«O Deus Connosco não aparece entre nós como um líder valente ou um chefe carismático que motivo em nós a vontade de lutar. O Deus Connosco não aparece no meio de nós como alguém forte a provocar em nós a capacidade de obedecer. O Deus Connosco aparece no meio de nós como alguém que quer provocar em nós a Sensibilidade, despertar o que há de mais íntimo em nós. Deus vem visitar-nos para despertar em nós o carinho, a ternura, os sentimentos da nossa mais profunda humanidade. Essa é a sua ideia… converter-nos, antes de tudo, à sensibilidade, à ternura, à doçura dos gestos, das palavras e das intenções.
Quando, muito tempo depois, aquele Deus Connosco disser que se identifica com os que têm fome, os que têm sede, os que estão nus e precisam de ser vestidos, os que não têm que os acolha, os que precisam de ser visitados, conhecidos e amados, é apenas a história deste presente a ser desembrulhado, o significado daquele quadro do Natal a ser explicado por inteiro… e a ajuda que o Espírito nos dá, a nós que temos tanta dificuldade em entender certas coisas, que é dessa maneira e nessa gente que podemos aproveitar a oportunidade de amar o Deus Connosco, a oportunidade tantos dias oferecida de podermos mimá-lo, niná-lo, dizermos-lhe que o amamos, amamenta-lo e dar-lhe colo, dizermos-lhe que o amamos e provarmos-lhe que ele é a melhor coisa que nos aconteceu na vida...»
Rui Santiago
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