«Quando se aproximaram da aldeia para onde iam, fez menção de seguir para diante. Eles, porém, insistiam com Ele, dizendo: Fica connosco; porque é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles.» (Lc 24, 28-29)
«Estamos mais inclinados a pensar que é Jesus quem nos convida a partilhar a sua casa, a sua mesa, a sua refeição. Jesus, porém, quer ser convidado. Se não o for, prosseguirá viagem, em busca de outros lugares. É muito importante percebermos que Jesus nunca nos força a aceitar a sua presença. A menos que nós o convidemos, continuará a ser um estranho, possivelmente um estranho muito atraente e inteligente, com quem podemos ter entabulado um diálogo interessante, mas que não deixa de ser um estranho...Sem um convite, que é expressão do desejo de uma relação perdurável, a boa notícia que ouvimos não poderá dar frutos duradouros...Só mediante um convite a «fica comigo» um encontro interessante se pode transformar numa relação transformadora.
Jesus é uma pessoa muito interessante; as suas palavras são cheias de sabedoria. A Sua presença aquece o coração. A sua bondade e doçura tocam-nos profundamente. A Sua mensagem constitui um forte desafio. Mas será que nós O convidamos para nossa casa?
«Estamos mais inclinados a pensar que é Jesus quem nos convida a partilhar a sua casa, a sua mesa, a sua refeição. Jesus, porém, quer ser convidado. Se não o for, prosseguirá viagem, em busca de outros lugares. É muito importante percebermos que Jesus nunca nos força a aceitar a sua presença. A menos que nós o convidemos, continuará a ser um estranho, possivelmente um estranho muito atraente e inteligente, com quem podemos ter entabulado um diálogo interessante, mas que não deixa de ser um estranho...Sem um convite, que é expressão do desejo de uma relação perdurável, a boa notícia que ouvimos não poderá dar frutos duradouros...Só mediante um convite a «fica comigo» um encontro interessante se pode transformar numa relação transformadora.
Jesus é uma pessoa muito interessante; as suas palavras são cheias de sabedoria. A Sua presença aquece o coração. A sua bondade e doçura tocam-nos profundamente. A Sua mensagem constitui um forte desafio. Mas será que nós O convidamos para nossa casa?
Porventura queremos que Ele venha conhecer-nos entre as paredes da nossa vida mais íntima? Porventura queremos apresentá-Lo a todas as pessoas com quem vivemos? Porventura queremos que Ele nos veja na nossa vida quotidiana? Queremos que Ele nos toque nos pontos em que somos mais vulneráveis? Porventura queremos que Ele entre na arrecadação de nossa casa, nessas divisões que nós próprios preferimos manter seguramente fechadas à chave? Desejamos verdadeiramente que Ele fique connosco quando vai caindo a noite e o dia já está no ocaso?»
Henri Nouwen, em "Não nos ardia o coração"
Henri Nouwen, em "Não nos ardia o coração"
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